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32% dos moradores de rua já foram atendidos em Salvador

Equipes da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) conseguiram, desde o início de 2013, atender 1.130 pessoas em situação de rua, seja em abrigos da cidade, reintegração ao convívio familiar, internamento para tratamento em entidades conveniadas ou reencaminhadas para o município de origem, sempre quando essa é a vontade do cidadão ou cidadã. No início do ano passado, foram cadastradas 3.560 pessoas em situação de rua. Desse total, 32% receberam atendimento da Prefeitura em um ano e meio de gestão. Do total de atendidos, 447 foram crianças e adolescentes.

 

Os grupos de trabalho da Semps são formados por educadores sociais que, diariamente, percorrem ruas da cidade realizando ações de abordagem e acolhimento, principalmente em locais que concentram grande quantidade de indivíduos morando em logradouros públicos. As abordagens das equipes são realizadas, exclusivamente, durante o dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Para o acolhimento, a Prefeitura conta com dois centros de reintegração social, os chamados “hotéis sociais”, um em Pau da Lima e outro em Itapuã.

 

Cada uma das unidades, inauguradas nesse ano, conta com 50 vagas, ofertando atendimento temporário, garantindo condições de estadia, convívio e endereço de referência para acolher com privacidade pessoas em situação de rua. Os usuários do serviço participam de atividades culturais e sociais com o objetivo de promover a reinserção social, comunitária e familiar. Eles também são encaminhados para inscrição em projetos e benefícios socioassistenciais, retirada de documentação oficial, como RG, e têm acesso à rede de qualificação e requalificação profissional.

 

Há, ainda, a possibilidade de encaminhamento do morador de rua ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social para População em Situação de Rua (Centro Pop), localizado na Rua JJ. Seabra, s/nº – Baixa dos Sapateiros, onde a equipe, formada por assistentes sociais e psicólogos, avalia as necessidades de cada indivíduos e procede com as providências nas áreas de saúde e assistência social. Quando necessário, é realizado o acolhimento institucional, temporário, em duas unidades localizadas no bairro de Roma.

 

 

Ficção –O secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Henrique Trindade, afirma que não há qualquer fundamento na denúncia da Defensoria Pública de que a Prefeitura utiliza a força para remover moradores de rua. “Temos condições de estadia e convívio para acolher pessoas em situação de rua e desabrigo por abandono. Dispomos, ainda, de uma equipe capacitada para auxiliar em serviços sociais, como cadastramento no Bolsa Família, e para encaminhá-los para obter documentos e intermediação de mão-de-obra. Procuramos reinserir, de imediato, o morador de rua junto à própria família. E esse é um trabalho permanente, feito de forma responsável e correta”.

 

Trindade classificou a denúncia como “ficção”.  “Isso é um descalabro que mais parece ter saído de alguma obra de ficção ou fantasia. O que a Prefeitura faz é a abordagem social, e só retira um morador de rua com o consentimento do mesmo e para locais adequados, com toda a estrutura e amparo social. É isso que a lei nos permite fazer e é estritamente o que fazemos”, afirmou salientou. 

 

 

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