Segundo a chefe do setor de Vigilância e Controle da Raiva Animal e veterinária do CCZ, Danielle Dantas, essas ações são feitas após a campanha de vacinação, como forma de vacinar os animais que não estavam na idade para serem vacinados ou que, por algum motivo, o tutor não conseguiu levar para vacinar. Além disso, é dada prioridade aos distritos que não atingiram a meta durante a campanha.
A autônoma Ivanize Tavares mora na Rua Ruy Barbosa, onde a maioria dos animais vacinados eram gatos. Ela aproveitou a ocasião para vacinar a gata Xanda, que foi recolhida no bairro. “Gostei dessa iniciativa dos agentes virem até aqui, porque nem sempre podemos ir até o posto. É muito importante até para mostrar aos outros a importância do zelo com os animais. A minha gata já está castrada e estou aproveitando pra vacinar, evitando riscos não só para nós, mas também para os outros”.
A comerciante Geane Santos também aproveitou para vacinar seu cão Logan, de pouco mais de um ano. Para ela, a busca ativa é importante porque nem todos têm condições de levar os bichos às consultas particulares. “Para mim, esse trabalho dos agentes não é só social, é também familiar, porque o nosso cão faz parte da família. É um trabalho bonito, espero que seja contínuo”.
Além da vacinação, os agentes também fazem uma ação educativa, de forma a explicar aos cidadãos a importância da vacinação contra raiva e dos cuidados contra a esporotricose, uma micose que pode causar a doença em gatos e seres humanos. A enfermidade pode ser prevenida com a castração dos animais, além de mantê-los dentro de casa, e separando os gatos doentes dos demais para evitar a transmissão.