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Ações de combate à dengue são intensificadas em Salvador

Dando continuidade ao trabalho de combate à proliferação do mosquito da dengue e conscientização da população sobre a doença a Prefeitura está promovendo nesta sexta-feira (22) um mutirão de limpeza no bairro do Bom Juá e um abraço simbólico dos agentes de zoonoses na Praça do Campo Grande.  De acordo com a Secretaria de Saúde, o último levantamento, realizado em setembro, mostrou que houve uma redução em Salvador de 50% do Índice de Infestação Predial (IIP), passando de 4,2% em junho para 2,1%. Entretanto, o número revela que a cidade ainda está em situação de alerta em relação à dengue.

 

A realização dos mutirões prioriza as áreas como maiores índices de infestação, a exemplo do Distrito Sanitário São Caetano/Valéria, onde fica o Bom Juá. O distrito registrou índice de até 10,8%, caracterizando alto índice de infestação pelo mosquito causador da doença. O trabalho em Bom Juá, que teve índice de 5,2, foi iniciado na quinta-feira e segue até o sábado (23). Durante os mutirões, realizados pela secretaria em parceria com outros órgãos da Prefeitura, nos meses de julho de agosto, foram recolhidas das ruas e dos 2.800 imóveis visitados quase 520 toneladas de lixo e materiais inservíveis, além dos 4.500 depósitos de larvas tratados e 5.100 outros eliminados.

 

 

O trabalho dos mutirões é complementado pela mobilização dos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) que visitam regularmente comunidades de toda a cidade, buscando focos do mosquito, orientando a população sobre o problema e aplicando inseticidas para impedir que a população de aedes aegypit se propague.

 

Nesta sexta-feira, agentes de endemias reuniram-se no Campo Grande com uma série de atividades, distribuição de material informativo para conscientizar o público sobre o problema e um abraço simbólico na praça. Segundo a veterinária e chefe do Setor de informações em Zoonoses, Ana Galvão, o objetivo da ações é que a população enxergue a praça como um local e lazer e ajude a cuidar do local, não jogando lixo e evitando o aparecimento do mosquito da dengue.

 

“Materiais como tampinhas de garrafas, latas e outros utensílios podem servir como criadouros para os insetos que têm hábitos diurnos e podem picar o próprio público que circula pelo local. As crianças que costumam brincar de shorts e camisetas ficam especialmente mais expostas”, explica Ana Galvão. Além das apresentações de grupo de capoeira, banda de música, o evento também contou com a participação da Embasa, que ofereceu orientações sobre como tratar a caixa d’água. Também presente à ação, a Vigilância de Saúde Ambiental da SMS tirou dúvidas sobre tratamento correto da água.   

 

Ações semelhantes foram realizadas, ao longo deste ano, no Dique do Tororó; na Praça da Revolução, em Periperi; na Lagoa do Abaeté, em Itapuã; no Largo do Bonfim, em Itapagipe, e na Praça São Braz,em Plataforma. A próxima edição será na quarta-feira (27), no fim de linha de Cosme de Farias, no Distrito Sanitário Brotas. 

 

 

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