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Boca de Brasa fortalece ações culturais em Cajazeiras

Já estão sendo realizadas as oficinas do Boca de Brasa em Cajazeiras, no Colégio Estadual Dona Leonor Calmon, localizado no Conjunto Fazenda Grande II, Jaguaripe. A aula inaugural foi realizada na quarta-feira (6) e contou com a participação dos professores e alunos de todas as oficinas, que puderam saber um pouco mais sobre o projeto e as ações da Prefeitura voltadas à área cultural de Salvador.

No domingo (10), das 17 às 21h, será realizada uma mostra com o resultado artístico das oficinas, em um palco a ser instalado no Campo da Pronaica, em Cajazeiras X. Além disso, grupos artísticos de grande representatividade no bairro terão a oportunidade de mostrar o seu trabalho à comunidade local. O evento será gratuito e aberto à população.

Para o cantor e instrutor da oficina de Música Criativa, Saulo Fernandes, a troca de experiências entre os participantes é um dos pontos fortes do projeto. “Minha única certeza é o poder de transformação que a arte tem. Eu preciso aprender muitas coisas e vim aqui para isso”, afirmou. De acordo com o professor de Criação Literária, Alex Simões, a arte desenvolvida nos circuitos com pouca visibilidade é rica e diversa. “Me interessa muito interagir com os saraus da periferia. Vou dialogar, ouvir e descobrir o que vocês estão produzindo aqui”, informou.

“Quero dizer que aqui eu me sinto em casa”, declarou o professor da oficina de Grafite, Lee 27, que destacou o bairro como o que reúne os principais grafiteiros de Salvador. Um deles é Seik, morador da comunidade e participante do Boca de Brasa, que comemorou a iniciativa.“É muito importante dar oportunidade à juventude nos bairros”. Desta forma, o projeto irá valorizar o que é produzido no local. “A ação vai contribuir com o fortalecimento do grafite em Cajazeiras e atrair quem tem interesse em aprender a arte”, sinalizou Lee 27As oficinas serão realizadas até o próximo sábado (9). Segundo o também professor da oficina de música, maestro Sérgio Souto, mesmo tendo curta duração, o Boca de Brasa apresenta novas perspectivas para os artistas que querem atuar na área cultural. “O Boca de Brasa dura poucos dias, mas, para pessoas curiosas e predestinadas a fazer movimento, esse contato já é suficiente”. Já o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, conceituou o projeto como uma ação estruturante. “O Boca de Brasa não é um evento apenas, ele busca fortalecer as manifestações culturais que são realizadas nos diversos bairros de Salvador, dando condições físicas e financeiras para que os projetos possam ser desenvolvidos e ganhem visibilidade”, explicou.

 

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