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Cães da GCM contribuem para as ações de proteção aos cidadãos

A Guarda Civil Municipal de Salvador (GCM) conta com uma equipe nada convencional, que atua diariamente na proteção da cidade. São os cães Diesel, Atena, Zamp e Fanny. Eles fazem parte do Grupamento de Operações com Cães (GOC), junto com a labradora Sam, já aposentada. 

Os animais das raças labrador, pastor alemão e pastor belga atuam desde 2016, dando suporte a operações junto a órgãos de segurança pública, na capital baiana. A comandante do grupamento, Carolina Santana, explicou que os cães são treinados, diariamente, tanto para atuar na detecção de entorpecentes, quanto na guarda e proteção.

“O cão é usado como ferramenta de baixa letalidade, contendo o perpetrador sem machucá-lo. Depois da mordida para imobilização, o cachorro é retirado de cena”, explicou.

Ela diz que, normalmente, só a presença do cão já faz com que o alvo pare. “Nunca precisamos usar de fato a mordida do cão de forma tão forte, como usamos no nosso treinamento”, contou.

O trabalho realizado com os cachorros é tão produtivo, que rendeu dois prêmios à equipe. Nos anos de 2019 e 2021, o GOC ganhou o Torneio de K9 das Forças de Segurança Pública, envolvendo entidades de diversas esferas. 

Vantagens – Carolina revela que o investimento em um agente canino traz diversos benefícios para a Guarda Civil Municipal. “A atuação de um cão vale no ataque, porque caso o indivíduo entre em fuga, não será necessário usar arma de fogo, nem arma de condutividade elétrica. O cão alcançará mais rápido para contê-lo”, afirmou.

Segundo ainda a comandante, “nada fica oculto ao faro do cão, por conta das células olfativas muito mais potentes que as do homem”, detalhou. 

O trabalho dos cachorros é constante. Na tarde da última segunda-feira (7), por exemplo, o grupo atuou em uma operação em conjunto com a Polícia Civil da Bahia (PC-BA), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), em Itapuã.

Para estarem aptos a realizar as atividades de campo, os animais têm à disposição uma equipe dedicada de agentes, que atua como tratadores condutores e adestradores. Os cuidados com o grupo ocorrem de forma ininterrupta. Os cães ainda passam por avaliações de saúde regulares, com apoio da clínica Diagnovet, onde realizam consultas e exames. 

Retorno – Para que um cão esteja apto a atuar na detecção de entorpecentes o treinamento dura, em média, um ano. Já para atuar nas tarefas de guarda e proteção, o tempo de dedicação e treino pode chegar até dois anos. No dia a dia, as atividades propostas aos animais são sempre simulações de situações rotineiras, nas operações de segurança pública da cidade, a exemplo de busca por entorpecentes enterrados, ou escondidos em veículos.

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