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Caminhada mobiliza moradores de Mata Escura sobre coleta de lixo

A Limpurb e alunos, professores e funcionários do Colégio Estadual Márcia Méccia se reuniram na manhã desta quarta-feira (23) em uma caminhada para sensibilizar a população do bairro da Mata Escura sobre o cumprimentos dos horários da coleta a extinção dos pontos de acúmulo de lixo. O descarte aleatório de lixo tem causado uma série de problemas para a comunidade, especialmente nas proximidades da escola, onde uma grande quantidade de resíduos provoca, além de mau-cheiro, uma série de riscos à saúde.

 

Saindo da porta do colégio, no fim de linha do bairro, o grupo, acompanhado de uma fanfarra e de um carro de som, percorreu as principais vias, informando o horário de coleta da Limpurb, que ocorre de segunda-feira a sábado, das 11h às 11h30. Segundo o técnico da Coordenação de Educação Comunitária da Limpurb, João Mendes, desde junho a empresa deu início um trabalho de diálogo na área ambiental com alunos, professores e pais sobre o problema do descarte de resíduo doméstico fora do horário.

 

 

“Nosso principal enfoque é a mudança de hábitos para manter não só o patrimônio, que é escola, como toda a comunidade. A caminhada de hoje é marco desse trabalho para sinalizar à comunidade que essa mudança é possível. Não podemos esquecer que somos responsáveis pelo lixo que produzimos”, ressalta o técnico da Limpurb.

 

De acordo com a diretora da escola, Laura Rodrigues, a mobilização faz parte do projeto de revitalização da escola, tanto do ponto de vista estético como da limpeza, com a retirada do lixo. “Para esta ação, buscamos não só envolver os gestores como a comunidade, cuja participação é fundamental para o sucesso do projeto”, explica a diretora.

 

Aluna do 6º ano, Stephanie dos Santos, 14 anos, se engajou na ação porque diz não suportar mais o mau-cheiro e sujeira causados pela grande quantidade de lixo espalhada no muro da escola. “O lixo fica bem no caminho que passamos para chegar até o colégio. É muito nojento! Além disso, sabemos de todas as doenças que esse material pode causar”, afirma a estudante.

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