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Cine Tela Brasil leva sétima arte a moradores de Cajazeiras

Após passar pelo bairro da Liberdade, o projeto Cine Tela Brasil aportou esta semana em Cajazeiras com os filmes Rio e Eu e Meu Guarda Chuva, atraindo grande público à sala de exibição, montada no Campo da Pronaica. Com apoio da Fundação Gregório de Mattos (FGM) e da Prefeitura-Bairro de Cajazeiras, a iniciativa visa levar cinema gratuito às comunidades que não têm acesso às salas de exibição tradicionais.

Acompanhada por um grupo de alunos da Escola Municipal Edivaldo Boaventura, a professora Daniela Menezes ressaltou a importância da atividade. “É gratificante um acontecimento como esse para nossa comunidade e principalmente para as crianças. Para elas, a interatividade e a mudança de ambiente são muito boas.”

Já a moradora Jéssica dos Santos estava radiante após a sessão. “È muito bom um acontecimento como este. Precisamos de cultura e boa parte da nossa população não tem condições de ir ao cinema. Tomara que momentos assim sejam constantes”, salientou.

Diante do grande público que frequentou as sessões do Cine Tela Brasil, o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, ressaltou que o resultado prova o quanto a população necessita de cultura, dependendo apenas de ter o acesso facilitado às manifestações artísticas. “Precisamos expandir este momentos culturais de forma abrangente. Nosso projeto, inclusive, é criar espaços culturais nas comunidades”, completou.

Melhorias – O subprefeito de Cajazeiras, Alan Muniz, ressaltou o quanto a Prefeitura tem se empenhado na busca de soluções para o bairro. “Vejo que, em nove meses de trabalho, tem se buscado soluções principalmente nas áreas de infraestrutura e trânsito na região. Por exemplo, após 25 anos de espera, a Rua Lourival Costa está sendo pavimentada. Muitas outras iniciativas têm sido redirecionadas também a Cajazeiras e isso é muito bom para a população”, relatou Muniz.

Projeto – O Cine Tela Brasil foi criado em 1996 pelos cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, levando cinema de graça para diversas cidades do país. A iniciativa teve início em um saveiro equipado com um projetor 16 mm, uma pequena tela, um gerador de pouca potência e 12 curtas metragens. De acordo com o IBGE, 92% dos municípios brasileiros não têm nenhuma sala de cinema e nas cidades onde há as salas de exibição, o preço dos ingressos impede que a maior parte da população possa frequentá-las.

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