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Comissão para eleição do Conselho de Cultura é definida

Os artistas, gestores culturais e representantes do poder público em Salvador escolheram os representantes que vão compor a Comissão Eleitoral, responsável pela organização das eleições dos membros do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC). A escolha foi feita em reunião promovida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) nesta segunda-feira (10), no Espaço Xisto Bahia, nos Barris.

 

De acordo com o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, a ação consolidou o caráter democrático da construção de políticas culturais da cidade. “A ideia é formar uma comissão que vai desenhar a eleição do conselho e que terá liberdade para opinar até que se chegue a um formato mais próximo do ideal para atender as necessidades do campo cultural”, afirmou.

 

O CMPC terá caráter consultivo e deliberativo, com composição paritária entre o poder público e a sociedade civil. Ao todo, serão escolhidos 30 membros, dos quais 10 serão representantes das diversas linguagens artísticas; 11 membros do poder executivo municipal; quatro pertencentes a instituições representativas da área cultural (Iphan, Ipac, Câmara Municipal e universidades) e cinco representantes territoriais, oriundos da sociedade civil.

 

Segundo Robson Santos, um dos representantes instituídos na reunião, a formação do CMPC é a concretização de um direito constitucional garantido aos cidadãos. “O conselho é fundamental para que haja a construção de políticas culturais com maior participação social”, salientou.

 

 

Outro aspecto importante do órgão colegiado é o caráter inclusivo, que preza pela ampla acessibilidade às esferas de decisão. Foi o que destacou a atriz Clarissa Cristina Oliveira, que possui deficiência visual e participou ativamente no processo de construção da lei que regulamenta o CMPC. “Isso representa um grande avanço para uma classe de artistas que até então não existia para as políticas culturais de Salvador. O próximo passo será a luta para efetivar essas medidas”, comemorou.

 

Já o vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, Aurélio Schommer, alertou para a necessidade de preservação do aspecto democrático do conselho que, por ser representativo, deve retratar o campo da cultura como um todo. “Devemos evitar que a representatividade seja classista. A eleição do conselho não pode ser pautada somente pelos diferentes setores artísticos, mas pelas necessidades da área cultural de uma forma ampla, incluindo até a esfera de quem consome a cultura” ponderou.

 

Membros da Comissão Eleitoral

 

Poder Público Municipal

Gildete Nascimento Ferreira

Plutarco Drummond Magalhães Neto

Andreia Ventola da Silva

Franciane Simplicio Figueiredo

Wilton Rafael Souza Magalhães

 

Sociedade Civil

 

Bruna Teixeira Jacintho (Cultura Popular)

Marcos Cristiano Viana de Barros (Teatro de Rua)

Robson Silva Santos (Robson Mol) (Circo)

Raimilton da Conceição de Carvalho (gestor cultural nas áreas de Teatro, Dança e Música)

Luiza Cruz Marques (representante da Cultura Negra)

 

 

 

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