Para as entidades ou grupos interessados em participar da Lavagem do Bonfim, que vai acontecer no dia 16 de janeiro, as inscrições estão sendo realizadas, das 8h às 12h e das 14h às 17h, até a próxima sexta-feira (10), na Gerência de Eventos da Empresa Salvador Turismo (Saltur), na rua Humberto de Campos, nº 51, Graça. A festa todos os anos atrai inúmeros baianos e turistas que percorrem da Conceição da Praia até a Colina Sagrada, numa extensão de oito quilômetros.
No ato das inscrições, o representante do grupo deverá apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e documentos da entidade. Para aqueles que utilizarão carros, a inscrição só se dará mediante a entrega da cópia dos documentos: certificado de registro e licenciamento do veículo, habilitação do condutor e RG, CPF do mesmo. Só serão permitidos carros de som do tipo Kombi e pequenas caminhonetes, até 85 decibéis. A utilização de animais durante o desfile continua proibida.
O local de concentração e de partida das entidades participantes da festa é na Avenida Contorno – na altura do restaurante Amado -, mediante a apresentação do comprovante de inscrição. A saída será por ordem de chegada, logo após o cortejo oficial às 9h, tendo o limite para iniciar o desfile até ás 15h. Após o desfile, os carros inscritos não poderão permanecer em nenhum local do circuito, ficando sujeitos a reboque e multa.
História – A realização da Lavagem do Bonfim é uma tradição que remonta à inauguração da Basílica, na Cidade Baixa, e atrai todos os anos cerca de um milhão de pessoas, entre devotos, moradores e turistas. A festa foi iniciada pelos romeiros e escravos que, a mando dos senhores e integrantes da Irmandade do Senhor do Bonfim, limpavam e enfeitavam a igreja para a festa dedicada ao santo, no segundo domingo depois da Epifania (Dia de Reis).
Os rituais católicos duram dez dias e começam com o novenário. No encerramento, acontecem as missas solene e campal. Já a lavagem, que ocorre na quinta-feira anterior ao domingo da festa, sincretiza catolicismo e candomblé. Na religião africana, o santo representa Oxalá, o pai de todos os orixás.