Logo Prefeitura de Salvador

Entidades ligadas á capoeira passarão por cadastramento

A Prefeitura do Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), vai promover o Cadastramento da Capoeira em Salvador. A ação será lançada nesta quarta-feira (9), em conjunto com a segunda coleção de CDs Capoeira Viva – Série Salvador, em cerimônia às 18h na Casa do Benin, localizada na Rua Padre Agostinho Gomes, 17, Pelourinho.

O cadastramento possibilitará que os grupos, associações e escolas de capoeira em atuação na cidade registrem informações sobre a sua instituição e sobre o trabalho que desenvolvem nas comunidades. A ideia é construir uma base de dados pública, em que capoeiristas, pesquisadores, poder público ou apenas curiosos possam ter acesso a informações sobre o cenário da capoeira em Salvador.

Além disso, a ação se transformará em uma ferramenta para políticas públicas voltadas à capoeira e que poderá subsidiar as ações governamentais, através da disponibilização de dados qualificados sobre o universo da manifestação cultural em Salvador. O cadastramento é gratuito e pode ser feito no site www.cadastrocapoeira.salvador.ba.gov.br.

Capoeira Viva – A coletânea de CDs dá continuidade às ações do Programa Capoeira Viva, idealizado pelo Ministério da Cultura (MinC) através da Lei Rouanet, com patrocínio da Petrobrás e realização pela Fundação Gregório de Mattos (FGM).           A obra reúne cinco volumes com composições musicais de quinze grupos de Salvador, cujas letras exaltam os elementos da cultura negra e a história dos africanos que vieram ao Brasil. A coleção será distribuída de forma gratuita aos participantes do encontro.

Entre os grupos contemplados pela coleção, destacam-se aquele chefiado pelo Mestre Bozó (Associação de Capoeira Regional da Bahia), pelo Mestre Angola (Associação de Capoeira Angola Corpo e Movimento), pelo Mestre Jorge Satélite (Associação Cultural de Capoeira Clips Academia), entre outros.

Para o Mestre Angola, cuja associação tem sede no bairro do Bonfim, com atuação também na Ribeira, Valéria e Cajazeiras, a ação é importante para promover a manifestação e as pessoas que se dedicam a ela. “A iniciativa é boa porque divulga não apenas a capoeira, mas também o trabalho feito pelos professores, mestres e contramestres que estão na capoeira há muito tempo e não têm condições de financiar o registro”, afirmou. A associação possui discípulos que atuam em outros estados do Brasil, como Florianópolis e Paraná, bem como em cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles, Washington e Flórida. “Espero que não pare por aí. Dependemos muito do poder público”, assinalou.

“O lançamento dos CDs e do cadastramento configuram mais um passo que a FGM dá em direção à valorização da capoeira. Estamos orgulhosos de poder retomar as ações voltadas a essa manifestação cultural, que é elemento fundamental da identidade cultural dos soteropolitanos”, comemorou o presidente da FGM, Fernando Guerreiro.

Skip to content