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Feira de saúde no Garcia promove saúde integral do público LGBTQIAPN+

Foto: Jefferson Peixoto / Secom PMS

A I Feira de Saúde LGBTQIAPN+ do Garcia ofertou uma série de serviços voltados ao público nesta terça-feira (5). O evento ocorreu na Unidade de Saúde da Família (USF) Úrsula Catharino durante todo o dia e faz parte das ações desenvolvidas pela unidade como Amiga da Saúde LGBT. A programação foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da USF, em parceria com a Associação Recreativa e Cultural Chupe Bico, que atua no bairro.

Quem compareceu pode realizar impressão de cartão SUS com nome social, fazer testagem para HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, ter acesso a consulta com médico clínico, atualizar o calendário vacinal, e, ainda, obter insumos de prevenção combinada. O evento contou ainda com a apresentação da artista drag-queen Noame Bekker.

Alexandre Araújo, enfermeiro da unidade, explicou que a ideia é realizar a feira anualmente para acolher ainda mais o público LGBTQIAPN+. “A proposta é garantir à população um acesso humanizado e de qualidade ao acesso integral à saúde. Fizemos ações educativas ao longo do dia, tivemos rodas de conversa, também promovemos um cine temático para a população trans. Queremos abrir as portas da nossa unidade para a população e trabalhar as temáticas pertinentes”, detalhou.

O presidente da associação LGBTQIAPN+ do bairro e morador do Garcia, Dyego Santz, reforçou que a feira marcou o fim da Semana da Diversidade no local, que teve início na última terça-feira (29). “Encerramos nosso ciclo com essa feira que além de atender ao público LGBTQIAPN+ também beneficia toda a comunidade, pois todos precisam destes atendimentos”, concluiu.

Unidade Amiga da Saúde LGBT – O selo é concedido aos espaços de saúde que se comprometem em garantir a ampliação do acesso e assistência qualificada à população LGBT. Para ser considerada referência, a unidade precisa seguir diversos requisitos, entre eles ofertar a capacitação dos trabalhadores para serem livres de LGBTfobia e atuar de forma adequada sobre as necessidades, demandas e iniquidades em saúde da população.

Reportagem: Joice Pinho / Secom PMS

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