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Movimento Salvador Vai de Bike completa nove anos de implantação

O Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB), da Prefeitura de Salvador, comemora, nesta quinta-feira (22), nove anos de criação no município. Durante a manhã, a celebração começou com uma ação em parceria com a ONG A Pezito, na Escola Municipal Sociedade Fraternal, em Pau da Lima. 

A iniciativa contou com a participação da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), Companhia de Desenvolvimento Urbano (Desal), Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), Secretaria de Ordem Pública (Semop) e Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF). A iniciativa transformou o entorno da escola, fomentando a mobilidade ativa e implantando mini bikes na escola. 

Na sexta-feira (23), o Espaço Colabore, no Parque da Cidade, no Itaigara, recebe mais uma edição do BiciAnjos, com formação em Primeiros Socorros e Segurança Viária para ciclistas. Realizado em parceria com a Tembici, o evento, que é exclusivo para convidados, tem como objetivo munir os ciclistas de conhecimento teórico e prático para a realização de procedimentos de primeiros socorros. 

A ação será mediada por profissionais do Samu e terá intervalo para um café da manhã especial para os participantes. Caso um ciclista queira participar de um desses encontros, pode entrar em contato com a equipe do Salvador Vai de Bike, através do site www.salvadorvaidebike.com.br

No sábado (24), o Pedal da Primavera encerra as comemorações com um passeio ciclístico, com saída às 15h30, do Farol da Barra em direção ao Parque dos Ventos, na Boca do Rio. A chegada contará com show da banda Negra Cor, às 17h. 

Motivação – A iniciativa municipal foi inspirada pelo Dia Mundial Sem Carro e também pelo Mês da Mobilidade Urbana, datas criadas para incentivar o uso de meios de transportes alternativos e a segurança e sustentabilidade no trânsito. Durante todo o mês de setembro, diversas ações foram planejadas, presenteando os ciclistas da cidade. 

Entre as ações continuadas, que ocorrem durante todo o ano, estão os projetos “Entregador Vai de Boa” e “Motorista Vai de Boa” com motociclistas e ciclistas, em parceria com a Transalvador, e com motoristas de ônibus, em parceria com a Secretaria de Mobilidade (Semob), além do projeto “Anjos de Capacete”, em parceria com o iFood. 

“Neste aniversário do Salvador Vai de Bike, estamos felizes em poder voltar às nossas comemorações com a presença dos ciclistas soteropolitanos reunidos em grandes eventos, e promovendo cada vez mais o uso da bicicleta em Salvador. O ano de 2022 se consolida também com a retomada das ações educativas, importantes para a melhoria do trânsito em nossa cidade, e para que os usuários de bicicletas se sintam mais seguros em pedalar por nossas ruas”, destacou Liana Oliva, coordenadora do MSVB. 

Números – Liana afirmou que, em comparação aos números antes da pandemia, em 2020, houve um aumento de 393% na utilização mensal das bicicletas alugadas, chamadas de ‘laranjinhas’, dentro do projeto Bike Salvador. Até o mês de agosto, o projeto contabilizou mais de 4,3 milhões de viagens feitas desde a implementação do serviço na cidade. 

“Atualmente, Salvador tem mais de 300 km de sistema cicloviário. Isso reflete também no crescimento do Bike Salvador, que cresceu 82% somente no ano passado e, este ano, alcançou um histórico de mais de 409 mil usuários cadastrados”, disse Liana Oliva. 

Além disso, o MSVB também mobiliza outras ações no município. Somente em 2022, 23 comunidades foram contempladas com ações educativas. Oito estações do Bike Comunidade foram implantadas e funcionam nos bairros de Massaranduba, Cajazeiras, Stella Maris, Vila Matos, São Caetano, São Cristóvão, Santo Antônio e Ribeira. Além disso, Salvador conta com um bicicletário público, na Ribeira, e 60% dos órgãos da gestão municipal dispõem de paraciclos para os funcionários. 

Praticidade e segurança – O estudante de publicidade e propaganda Eugênio Barreto, de 23 anos, é usuário do Bike Salvador desde 2021. Ele conta que começou a usar as “laranjinhas” – como são chamadas as bicicletas – ainda durante a pandemia, quando começou a flexibilização das saídas para atividades em duas rodas. 

“A princípio, uso para o meu lazer. Foi mais da necessidade de sair da rotina e aproveitar para praticar exercícios, já que antes não podíamos sair por conta do isolamento social. Então acabou sendo libertador pra mim, porque eu não tinha esse hábito. O fato de morar em cidade litorânea e poder aproveitar os domingos pedalando na orla acabou se tornando um estímulo, porque a gente relaxa, espairece a mente, e vai ganhando resistência a cada saída. Aí, quando eu menos esperei, já tinha criado gosto”. 

O jovem afirma que há outras vantagens em usar a bike através do sistema. “Com essas bicicletas, basta acessar o QR-Code no aplicativo e sair para pedalar, sem se preocupar se o pneu está furado ou seco. Em qualquer ponto, você guarda, descansa, faz o que quer e depois pega novamente. O mais legal é que se a bicicleta fica um tempo parada com você ou qualquer coisa do tipo, recebemos uma mensagem perguntando se está tudo bem ou aconteceu alguma coisa. Foi uma das melhores iniciativas propostas na cidade para quem gosta de pedalar”, finaliza.

Criado: 22 Setembro 2022

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