Os novos PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e Louos (Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo) serão elaborados nos próximos 12 meses em parceria com representantes da população e da economia. O anúncio foi feito pelo prefeito ACM Neto nesta segunda-feira (24), no Sheraton Hotel da Bahia, durante lançamento do “Salvador 500”, que integra o conjunto de ações em comemoração aos 465 anos da cidade. O projeto trata do planejamento para a cidade para os próximos 35 anos. O evento reuniu especialistas no assunto, que deram o pontapé para o debate através de palestras do norte-americano Nicolas Roderos, diretor da RPA, entidade de planejamento regional de Nova Iorque (EUA), e dos professores Pedro Taddei (USP) e Sílvio Bandeira de Mello (UCsal).
O “Salvador 500” terá como produtos a elaboração dos projetos de lei para os novos PDDU e Louos, que serão encaminhados à Câmara Municipal no próximo ano, com expectativa que sejam votados ainda no primeiro semestre de 2015. Nesse período, serão realizadas audiências com representantes dos setores envolvidos pelos projetos para elaboração de uma proposta que reúna todos os entendimentos. O prefeito também convidou o Ministério Público da Bahia e os vereadores para participarem do processo de construção dos projetos. “Queremos um plano amplo, consistente, que possa planejar a cidade de acordo com a visão da sua população”, considerou ACM Neto.
O prefeito ainda afirmou que a elaboração dos projetos respeitará todos os procedimentos, inclusive sobre os estudos a respeito dos impactos para a cidade. “Estamos elaborando um estudo amplo dos aspectos urbanos de Salvador, entendendo quais são as vocações econômicas das suas regiões, os impactos sociais do crescimento da cidade e projetar qual a Salvador que a gente deseja. Vamos encaminhar à Câmara de Vereadores no próximo ano um novo PDDU e uma nova Louos que contarão com a contribuição decisiva da sociedade. Nosso objetivo é que possam participar os principais atores da sociedade, que vai desde a liderança de bairro, das associações comunitárias, chegando às entidades de representação da economia, empresários, trabalhadores e meio ambiente”.
