A redução média de 28% da violência no Carnaval deste ano, divulgada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, teve como uma das razões o ordenamento feito pela Prefeitura na organização da festa e as ações de prevenção na área da segurança e proteção à vida. Como consequência, houve também índices positivos na área do atendimento à saúde. “As ações de prevenção à violência, com o ordenamento e treinamento dos ambulantes, implantação dos pórticos, operações de varredura que resultaram em apreensões de armas brancas e bebidas proibidas foram decisivas para estatísticas positivas na área da segurança e saúde”, disse a secretária municipal da Ordem Pública, Rosemma Maluf.
A secretária destacou alguns dados, como o fato de não ter havido no Carnaval deste ano casos de queimaduras. Além disso, com o apoio da Guarda Municipal, que atuou sem qualquer queixa por parte dos foliões, foram apreendidas 6,5 mil armas brancas, incluindo espetinhos, garrafas de vidro, facas e barras de ferro. “Ano passado, esse número foi de 15.186 armas brancas. Ou seja, toda a ação que fizemos de ordenamento e prevenção à violência surtiu o efeito esperado”, destacou Rosemma Maluf.
A divulgação pré-Carnaval sobre os objetos proibidos na festa e as operações de varredura realizadas diariamente com o apoio da Polícia Militar, em turnos distintos e em diversas localidades por onde a festa aconteceu, também contribuíram para a diminuição deste tipo de material nos circuitos. Foram apreendidos ainda, durante os sete dias de folia, 17.239 itens proibidos, como bebidas não-autorizadas (8.134 unidades). As ações tiveram apoio da Guarda Municipal do Salvador (GMS), que contou com 1.024 agentes em atuação nos três circuitos.