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Praça Cayru vai ser uma grande esplanada para eventos

O reaproveitamento urbanístico da Praça Cayru tem projeto desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e prevê várias intervenções após a relocação dos ambulantes e artesãos, a mudança no tráfego, a integração a Mercado Modelo com a borda do mar e a reutilização de todo o espaço que, durante o dia, será uma esplanada contemplativa e, à noite, reservada para pequenos eventos e shows. Para a realização das obras, a Prefeitura de Salvador captou junto ao Ministério do Turismo R$ 6.2 milhões. Os ambulantes e artesãos foram relocados ontem epara o Mercado do Bomfim, Plano Inclinado Gonçalves e Avenida Sete de Setembro.

 

 

A relocação foi negociada pela Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop) ao longo de cinco reuniões com os ambulantes e artesãos, como informou a titular da pasta Rosemma Maluf. Aos poucos, a Semop vai expandir o ordenamento para todo o bairro do Comércio. Embora os ambulantes não fossem licenciados, a secretária disse que a filosofia de trabalho da nova gestão é de pensar a causa social. “A maioria estava lá porque precisava e nos vamos legalizá-los e transferi-los para um novo espaço”. As intervenções na praça incluem ainda melhorias na iluminação pública e na segurança, com a presença da Guarda Municipal.

 

 

A nova Praça Cayru vai dar mais espaço para o pedestre poder circular melhor, pois haverá uma integração entre os espaços existentes com a esplanada em frente e à calçada que circunda o mar. Ou seja, a via que parte da Avenida da França sentido Contorno vai ser integrada à esplanada e o tráfego vai de veículos passará pela frente do mercado, em direção à sede do 2º Distrito Naval. A nova esplanada vai até onde fica o terminal náutico.

 

 

Todo o piso será mudado e a característica de esplanada vai possibilitar aos moradores e turistas uma melhor visão do mar, sem que seja necessário ficar atravessando a pista para ter esse acesso. Durante o dia, a praça poderá receber feiras, apresentações de capoeira e outros eventos. À noite, o espaço pode ser utilizado para shows. O cais, onde outrora aportavam os saveiros, será recuperado e integrado ao novo equipamento urbano. A ideia da FMLF é acoplá-lo à praça.

 

 

“São vários marcos simbólicos na área e uma intervenção maior poderia não dialogar bem com os novos elementos. O cais é do século XVII e nos resolvemos incorporá-lo porque ele estava abandonado e escondido, apesar de toda a sua importância histórica para a cidade de Salvador”, afirmou a arquiteta e presidente da FMLF, Tânia Scofield. Como o bairro o Comércio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o projeto aguarda por liberação.

 

 

 

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