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Prefeitura combate a dengue na capital e melhora índices

Último estudo sobre a situação da dengue em Salvador, realizado setembro, quando foram visitados mais de 136 mil imóveis, revelou a redução de 50% do Índice de Infestação Predial (IIP), de 4,2% em junho para 2,1%. O resultado, que ainda caracteriza a cidade como alerta para ocorrência de uma epidemia da doença, pode ser atribuído às intensificações das atividades do Centro de Controle de Zoonoses casa à casa, além dos mutirões de limpeza realizados entre os meses de julho e agosto em seis distritos sanitários prioritários no combate à doença por registrarem alto índice de infestação: São Caetano/Valéria, Subúrbio Ferroviário, Boca do Rio, Cabula/Beiru e Pau da Lima.

 

Durante os mutirões, realizados pela Secretaria de Saúde em parceria com outros órgãos da Prefeitura, foram recolhidas das ruas e dos 2.800 imóveis visitados quase 520 toneladas de lixo e materiais inservíveis, além dos 4.500 depósitos de larvas tratados e 5.100 outros eliminados.

 

De acordo com o secretário de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, o levantamento serviu para nortear as novas ações executadas pela pasta. “Ainda estamos com um índice acima do ideal, por isso o alerta continua aceso. A redução de 50% do índice de infestação mostra a importância de complementarmos as atividades do CCZ com a realização dos faxinaços, que estão sendo intensificados em áreas ainda vulneráveis à proliferação do mosquito aedes aegypti. O trabalho contra a dengue deve ser contínuo, por isso também é importante que a população se mantenha vigilante e colabore com o Poder Público”, afirmou.

 

De acordo com o estudo, 19 bairros distribuídos por sete distritos sanitários (dos 12 existentes) apresentam situação crítica, com elevado risco para ocorrência de uma epidemia da dengue. Em todos eles, o índice de infestação está acima de 4%. Para reverter este cenário, estão sendo realizados nesta quinta (21), sexta (22) e sábado (23) mutirões de limpeza nos bairros de Bom Juá, Santa Luzia e Largo do Tanque, pertencentes ao Distrito Sanitário de São Caetano/Valéria, comunidades prioritárias por registrarem alto Índice de Infestação Predial (IIP).

 

Durante a mobilização, os agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde realizaram a intensificação casa a casa, além de  trabalhos de manejo ambiental, limpeza e remoção de lixo e materiais que possam se tornar criadouros de larvas e do mosquito, palitação de material reciclável, ingresso em imóveis fechados abandonados, vistoria de depósitos elevados (como caixas d’água e calhas), distribuição de material educativo com orientação à população quanto à importância de se manter um ambiente livre de água parada e de resíduos de alimentos. Os moradores também podem colocar entulhos e materiais inservíveis em frentes as casas para recolhimento.

 

Bairros da capital (distribuídos por 7 distritos) que apresentam situação crítica:

 

Itapagipe: Bairro Machado (6,7%), Boa Viagem (6,8%), Caminho de Areia (4,4%), Roma (5,9%).

 

São Caetano/Valéria: Alto do Cabrito (6,2%), Bom Juá (5,2%), Boa Vista do Lobato (7,0%), Largo do Tanque (10,8%), Santa Luzia (8,9%).

 

Barra/Rio Vermelho: Ondina (6,0%).

Boca do Rio: Stiep (4,7%).

 

Cabula/Beirú: Calabetão (7,2%).

 

Pau da Lima: Bosque Real (5,5%), Brasil Gás (4,4%), Canabrava (5,0%), Coroado (4,5%), Porto Seco Pirajá (6,6%).

 

Subúrbio Ferroviário: Itacaranha (5,6%), São Tomé (6,5%).

 

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