A Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) está firmando convênios com empresas para manutenção de passarelas de pedestres, através do sistema de adoção. A proposta é que os empreendimentos que se beneficiam da implantação do equipamento contribuam para assegurar o bom estado do seu funcionamento. A Desal já diagnosticou 18 passarelas que mais precisam de intervenções, com investimentos estimados em R$5 milhões.
De acordo com o presidente da Desal, Marcílio Bastos, Salvador tem hoje um total de 32 passarelas, muitas delas construídas na década de 1980. “Durante muito tempo esses equipamento ficaram sem a manutenção necessária. A Prefeitura já está trabalhando nas passarelas que exigem reparos imediatos, como é o caso da situada próximo ao Detran. Mas esses são equipamentos de uso intenso precisam de constante manutenção preventiva”, afirma Marcílio Bastos.
Na sua argumentação, o presidente da Desal coloca que as passarelas, criadas como equipamentos de utilidade pública, também servem a muitos empreendimentos de grande porte da cidade. “Eles se beneficiam de sua existência e, por isso, consideramos justo que também contribuam para sua manutenção.” Em contrapartida, quem firmar acordo com a Prefeitura terá sua marca exposta nos totens que serão instalados nos abrigos de ônibus das passarelas.
Entre as 18 passarelas priorizadas para adoção, a maioria foi construída entre 1985 e 1988. Dessas, quatro estão localizadas na Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô), outras duas ficam na Avenida Vasco da Gama (Perini e Posto São Jorge), duas no Iguatemi (Shopping e Centro Empresarial) e ainda no Detran, Barris e Chame-Chame.
Em seguida, estão as passarelas feitas entre 1989 e 1996, que são as do Hospital Tereza de Lisieux/Comercial Ramos, na Avenida ACM, do Hospital Sarah, do Boulevard Santana, na Avenida Luiz Viana (Paralela). As demais foram construídas a partir de 1997 que são as passarelas da Avenida Caribé/Paralela e da Estação Mussurunga.
