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Prefeitura realiza 80% das obras na Avenida Sete de Setembro

A Prefeitura realizou 80% das obras nas áreas para exploração do comércio informal na Avenida Sete de Setembro. Desde que foi iniciado o processo, nove áreas já foram beneficiadas e tiveram suas obras concluídas: Rua do Cabeça, Beco do Mocambinho, Beco Maria Paz, Largo do Rosário, Rua 24 de Fevereiro, parte da Rua 21 de Abril, Portão da Piedade e Carneiro Ribeiro. Nas próximas semanas serão concluídas as intervenções na Rua da Forca, fundo do Largo do Rosário e parte da Rua 21 de Abril. Após o Carnaval, será feita licitação para recuperação da Praça de São Bento e Praça Rio Branco, onde fica o Relógio de São Pedro.

A Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop), que realiza ordenamento nesses locais, realizou nesta quarta-feira (08), na sede do órgão, na Baixa dos Sapateiros, mais uma reunião com trabalhadores licenciados que exploram a atividade na região com objetivo de esclarecer dúvidas e orientar sobre as próximas intervenções. Segundo a secretária Rosemma Maluf, há entendimento com os trabalhadores para o ordenamento nos locais com a desobstrução de calçadas, atendendo a cerca de mil trabalhadores informais. “Hoje, dificilmente um cadeirante ou deficiente visual consegue transitar na Avenida Sete”, afirma a secretária.

“Dotamos as áreas de uma infraestrutura que nunca existiu, a exemplo de coberturas fixas, iluminação moderna, garantindo mais segurança no trabalho, inclusive quando começar a anoitecer. Vamos fazer paisagismo e requalificação da área urbana no entorno da Avenida Sete, beneficiando também o Largo Dois de Julho. Benefícios que não só vão melhorar a forma como o comerciante informal trabalha, mas também para consumidores que frequentam o local. Aproximadamente 600 mil pessoas transitam diariamente pela Avenida Sete e Joana Angélica, e nosso objetivo é devolver os passeios para os pedestres, seus legítimos donos”, acrescenta.

O presidente da Associação Integrada de Vendedores Ambulantes de Salvador (Assidvan), Valmir Fonseca, está esperançoso com o aumento das vendas quando a requalificação for concluída. “Antes tínhamos o temor que fossemos retirados da Avenida Sete e fosse feito um camelódromo fora do local com maior demanda de público. Hoje a requalificação é uma realidade. Já se iniciou processo para padronização dos ambulantes e a expectativa, quando tudo estiver arrumado, é que as vendas possam aumentar. Sabemos que a calçada é um meio de sobrevivência do vendedor ambulante, mas também tem a questão dos transeuntes”, afirma.

 

O diretor da Associação do Trabalhador Informal de Salvador (Assinformal), Arismario Barreto, afirma que antes das obras o comércio informal vivia uma situação lamentável devido ao nível de desordenamento que retirou, inclusive, as chances de crescimento dos lucros. “Vai dar certo porque hoje vivemos numa situação crítica. A partir do reordenamento, todo mundo vai sobreviver com o trabalho na Avenida Sete. O ganho vai ser bem maior porque os ambulantes de Salvador estão hoje disputando com pessoas de fora e não licenciadas, prejudicando aqueles que não são licenciados. Vai trazer benefícios porque serão áreas arrumadas para esse trabalho”.

Obras na Rua Coqueiros da Piedade serão finalizadas em 15 dias

No prazo máximo de dias 15 dias, as obras de requalificação da Rua Coqueiros da Piedade estarão concluídas. O chefe da Casa Civil da Prefeitura, Albérico Mascarenhas, visitou o local nesta quarta-feira (08), acompanhado do presidente de Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), Marcílio Bastos. O excesso de chuvas nos meses de novembro e dezembro acabou prejudicando o andamento do serviço que, em alguns trechos, precisou ser refeito.


O secretário Mascarenhas destaca que o grande fluxo de pessoas na segunda quinzena de dezembro levou a uma redução do ritmo das obras e, para dar maior celeridade ao serviço, a requalificação da rua, iniciada em novembro, é realizada nos três turnos. Em dezembro, no entanto, quando houve aumento expressivo do trânsito de pessoas no local, as ações tiveram de ser restritas à noite e à madrugada. A estimativa é que em fevereiro o trabalho de recuperação de ruas destinadas ao comércio informal no centro da cidade esteja finalizado.

De acordo com o presidente da Desal, as obras na Rua Coqueiros da Piedade sanaram uma série de problemas estruturais que havia no local. “É importante ressaltar que todo esse trabalho tem sido feito com a rua aberta ao público, o que dificulta o andamento das obras. Sabemos que essa área tem grande movimento e procuramos minimizar os transtornos para a população”, explicou Marcílio Bastos.


A Embasa está resolvendo problemas no esgotamento, enquanto a Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop) fica responsável pelo serviço de drenagem. Já a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom) está atuando para notificar quem despejar água fora da rede de esgotamento e drenagem. Os novos espaços oferecem melhor condições para quem trabalha ou circula pela área como novo calçamento e proteção contra sol e chuva.

 

 

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