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Presença da Guarda Municipal anula vandalismo nas praças reformadas

 

A presença da Guarda Municipal tem atraído de volta às praças da cidade muita gente que havia abandonado os espaços pela falta de segurança e descaso com os equipamentos antes destruídos ou comprometidos por ação de vândalos. Os agentes da Superintendência de Segurança e Prevenção à Violência (Susprev) já estão atuando em áreas requalificadas como o Largo de Campo Grande, a Praça Irmã Dulce (antigo Largo de Roma) e a da Piedade. Outras praças serão beneficiadas, em breve, com o trabalho das equipes da Susprev, que, além da ronda a pé, realizam o patrulhamento móvel.

 

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“À medida em que a Prefeitura vai reformando e requalificando as praças, os agentes da Susprev vão ocupando esses espaços para a garantia do patrimônio público e da sensação de segurança para a população”, destaca o superintendente do órgão, coronel Peterson Portinho. Ele coloca que a simples presença dos guardas já inibe a ação de vândalos, responsáveis por atos extremamente dispendiosos para o erário municipal.

 

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Segundo  Peterson Portinho, os agentes da Guarda Municipal também já ocuparam importantes áreas do Centro Histórico, como a Praça da Sé, Cruz Caída, Largo de São Francisco, Pelourinho e as partes alta e baixa do Elevador Lacerda. O resultado é a redução a praticamente zero de ocorrências relacionadas a vandalismo, a exemplo da pichação e depredação do patrimônio público. 

 

Sem medo – Nascido e criado no Caminho de Areia, o marceneiro Alfredo Mascarenhas conta que há muitos anos não frequentava a Praça Irmã Dulce porque não se sentia à vontade no local. “As pessoas só vinham aqui para fazer o que não presta. Eles destruíam tudo e ninguém tinha coragem de se aproximar com medo desses marginais. Agora, com os guardas, a gente fica muito mais tranqüilo”, revela, enquanto colhia as frutas caídas de um dos pés de Jamelão da praça.

 

Na opinião da professora aposentada Ana Luísa Soares, sem a presença dos agentes a praça já teria sido novamente tomada pelos grupos que afastaram a população do lugar. “Antes eu não passava por aqui. Tinha uns tipos que assustavam as pessoas e sujavam tudo. Tava uma verdadeira bagunça”.

 

No Campo Grande, a vendedora de coco Adélia Leite, que trabalho no local há 8 anos, lembra com revolta de quando picharam o Monumento ao Dois de Julho (Cabocla e Caboclo). “Eu via o pessoal limpando aqui e foi um trabalho danado para tirar. Aquilo foi um absurdo”. Ela acredita que, com as rondas dos guardas municipais, isso é muito mais difícil de ocorrer.

 

Roubo frustrado – Infelizmente, outras praças ainda sofrem com o problema de vandalismo, como a Almeida Couto, em Nazaré, que também será recuperada pela Prefeitura. A secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf, conta que a população denunciou a tentativa de roubos  de quatro postes de iluminação instalados no local desde o período Imperial.

 

“Nós recebemos a denúncia e conseguimos deter a ação. Hoje, os postes estão guardados na Semop e só serão recolocados depois que a praça for recuperada e contar com a segurança da Guarda Municipal”, afirma Rosemma. Outro problema da Almeida Couto foi o roubo de monumentos e de equipamentos, como a fonte luminosa que será reformada totalmente pela Semop.

 

“Na verdade, quando a assumimos, praticamente todas as praças da cidade estavam destruídas. Nenhuma das fontes funcionava. Já estamos parte delas e os outros terão o mesmo trabalho, pois nosso objetivo é prover a segurança do nosso patrimônio para que ele possa ser usufruído pela população”, completa a secretária.

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