O AfroFuture tem a finalidade de elaborar um livro digital contendo um catálogo onde as iniciativas sejam encontradas com mais facilidade por consumidores, apoiadores, parceiros e patrocinadores, e, desse jeito, colaborar com a criação de redes de sustentabilidade. O catálogo estará disponível na internet gratuitamente, permitindo um amplo intercâmbio de informações.
“Pessoas físicas, pessoas jurídicas e também grupos, coletivos e associações sem CNPJ podem cadastrar uma ou mais iniciativas de cunho social, cultural ou empreendedora intencionalmente construídas para auxiliar no desenvolvimento de negros e negras em Salvador”, explica a idealizadora do Mapa AfroFuture, Gabriele Jessi, 28 anos.
Para desenvolver o projeto, ela conta que realizou conversas com as pessoas ao redor sobre como descobrir ações que tenham finalidade de auxiliar social e economicamente a população afrodescendente, identificando demandas e necessidades. “A partir disso, comecei a pensar em maneiras cabíveis que facilitem este processo de busca e descobrimento através de algo que concentre essas informações e que possibilite que elas dialoguem entre si”, acrescenta a gestora.
Apoio – Com recursos oriundos da Lei Aldir Blanc, o Prêmio Riachão foi lançado pela FGM no ano passado visando contemplar iniciativas de cunho artístico-culturais que tenham baixo orçamento e/ou curta duração. Foram selecionadas 119 propostas, cujos projetos foram formatados para o ambiente virtual, como as redes sociais, plataformas audiovisuais e sonoras.
“O financiamento de projetos por via pública é muito importante, principalmente num momento de adversidade de saúde pública que atinge ainda hoje diversos setores do mercado. Neste caso da Aldir e Prêmio Riachão, observamos o auxílio para a área sociocultural da cidade que reverbera a adaptabilidade das ideias de projetistas, produtores e artistas para que estes mantenham seus trabalhos frente às condições de medidas pandêmicas”, celebrou Gabriele.
