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Reverências à Iemanjá devem evitar aglomerações e adotar itens sustentáveis

Para que as tradições sejam mantidas e a natureza preservada, a Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis) recomenda que as oferendas colocadas no mar, nesta quarta-feira (2 de fevereiro), data das homenagens a Iemanjá, observem os critérios de sustentabilidade.

Por força da pandemia, os festejos em homenagem à Rainha do Mar, que atraem milhares de fiéis, anualmente, para o bairro do Rio Vermelho, estão suspensos, mas a tradição de presentear Iemanjá tende a ser mantida por muitos devotos. Nestes casos, a Secis orienta ao público utilizar materiais biodegradáveis, a exemplo de folhas de bananeira, como recipientes das oferendas.

O presidente da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia (AFA), Leonel Monteiro, afirmou que a festividade é uma tradição que movimenta a cultura da cidade e que a expectativa é de que a celebração possa ocorrer com segurança, no próximo ano. 

“Este é o segundo ano consecutivo que a festa não acontece. Esperamos que no próximo ano ela possa voltar a ocorrer e não apenas a festa de Iemanjá, mas também as demais”, comentou.

Segurança sanitária – Além do cuidado com os presentes, a recomendação municipal é que os fiéis não se aglomerem no Rio Vermelho, ponto tradicional da festa, para entregar os presentes à Rainha do Mar. A orientação da Prefeitura é que os devotos busquem outros pontos da orla marítima da capital para fazer suas reverências, de forma a evitar a disseminação do coronavírus.

No domingo (30), por exemplo, devotos participaram das homenagens a Iemanjá, em pelo menos dois pontos de Salvador. Na Praia da Gamboa, um cortejo percorreu as escadarias até a entrega dos presentes no mar, que banha a comunidade. Já no Rio Vermelho, os fiéis deixaram flores, acenderam velas e espalharam perfumes na colônia de pescadores para Janaína, como também é conhecida a orixá.

 

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