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Salvador é destaque durante encontro sobre comunidades tradicionais

A capital baiana foi o grande destaque do Encontro Regional de Povos e Comunidades Tradicionais, evento promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e encerrado nesta quinta-feira (19), em Salvador.  O Projeto Axé Comunidade, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), mereceu reiterados elogios pelo pioneirismo e pelos ótimos resultados apresentados nos primeiros cinco meses de execução.

 

O Axé Comunidade visa identificar as famílias de baixa renda, oriundas de Povos e Comunidades Tradicionais. O passo seguinte é incluí-las no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). “Além disso, oferecemos a essas famílias todos os serviços de assistência social, a exemplo do Vestibular Social, cursos profissionalizantes do Pronatec, Microcrédito Solidário, Bolsa Família Móvel e vagas de trabalho disponibilizadas pelo Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm)”, explicou o secretário Maurício Trindade.

 

As ações do projeto foram iniciadas com o 1º Encontro Municipal de Povos e Comunidades Tradicionais, em julho deste ano. Na ocasião, foram apresentadas a membros da sociedade civil, de empresas e de entidades governamentais os serviços oferecidos pela Prefeitura de Salvador nas áreas da assistência social, habitação, saúde, educação, inclusão produtiva, microcrédito e cursos profissionalizantes, entre outros.

 

No lançamento do Axé Comunidade também foi assinado pelo prefeito ACM Neto o Decreto nº 24.076, que criou a Comissão Municipal para Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais. “Foi ressaltado durante todo o evento o pioneirismo de Salvador como a primeira cidade a ter um grupo de trabalho especialmente voltado para atender as comunidades tradicionais. Várias cidades da Região Metropolitana já nos pediram para utilizar nosso bem sucedido modelo de trabalho”.

 

O Axé Comunidade conta com parceria da Associação Brasileira para a Prevenção Cultural Afro–Ameríndia (AFA) e, desde o mês de agosto, já cadastrou 908 famílias pertencentes a 32 comunidades de Terreiros de Candomblé de Salvador. “Demos um salto de qualidade muito grande pois, de acordo com a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi), apenas 90 famílias pertencentes a Povos e Comunidades Tradicionais estavam cadastradas em 2012, índice bem abaixo  da meta estabelecida. O ano de 2013 ainda não terminou e já temos um número aproximado de mil famílias cadastradas”, comemora a subsecretária da Semps, Tatiane Matos.

 

 

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