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Salvador participa de chamado mundial pelo clima

Salvador é uma das cidades participantes da Chamada à Ação pelo Clima e as Florestas, uma declaração organizada pela World Resources Institute (WRI) e Cities4Forests que conclama governos, empresas e instituições financeiras a intensificarem urgentemente políticas e investimentos para apoiar a conservação e restauração florestal e manejo florestal sustentável, do qual a capital baiana é signatária. O evento virtual de lançamento da iniciativa, ocorrido nesta quarta-feira (22), contou com a participação do prefeito Bruno Reis.

Na ocasião, o prefeito lembrou as ações realizadas por Salvador nos últimos oito anos, a exemplo de projetos como a Caravana da Mata Atlântica, o plantio de 60 mil mudas de árvores, a criação de mais de 17 quilômetros quadrados de novas áreas protegidas e planos, como a Estratégia de Resiliência de Salvador e o Plano de Ação Climática.

“Através da Chamada à Ação pelo Clima e Florestas, nós reforçamos o comprometimento de Salvador para a preservação e recuperação das florestas, especialmente a Mata Atlântica. Entendemos que o mundo está enfrentando uma emergência climática e a ação é necessária agora. A cidade está comprometida em atingir a neutralidade em carbono em 2049, e em como conscientizar a população sobre as ações que os cidadãos podem adotar para contribuir com a redução de emissões de gases de efeito estufa, sendo parte das soluções” declarou Bruno Reis.

Compromisso – O evento ocorrido hoje pavimentará o caminho para o aumento da ambição climática na Cúpula do Clima da ONU (COP26), em Glasgow, quando os principais governos nacionais, empresas globais e importantes instituições financeiras responderem à Chamada para Ação, demonstrando seus compromissos com a ação florestal para a mitigação e adaptação do clima, prometendo trabalhar com as cidades; e compartilhar os planos, políticas e investimentos florestais de maior impacto.

O Chamado à Ação pelo Clima e as Florestas pede que governos nacionais e subnacionais desenvolvam e implementem fortes políticas internas para proteger, restaurar e fazer a gestão sustentável das florestas em seus territórios. Sendo assim, clama à responsabilidade os governos das nações desenvolvidas para que forneçam incentivos comerciais e financeiros para apoiar a proteção e restauração das florestas, particularmente as tropicais, e apoiar melhorias sustentáveis da produtividade agrícola (que possam aliviar a pressão sobre as florestas).

A iniciativa prega que, ao investir em infraestrutura natural favorável ao clima, em especial conservação e restauração de florestas, cria-se empregos verdes em larga escala, melhora-se a saúde pública e promove resiliência contra eventos futuros. Mas ao contrário de proteger e restaurar florestas, atualmente o mundo perde anualmente entre 6 a 9 milhões de hectares de florestas para o desmatamento.

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