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Salvamar promove manhã de atividades com jovens da Apae

A Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) promoveu, na sede situada no bairro de Patamares, uma ação com jovens atendidos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). A atividade, ocorrida nesta quarta-feira (21), marcou a celebração pelo Dia Nacional e Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência. 

Na ocasião, crianças, adolescentes e seus familiares, além de cuidadores multidisciplinares e agentes de salvamento, participaram de um café da manhã. Em seguida, assistiram a uma palestra sobre prevenção de afogamento com o chefe do setor, Jou Alexandre. Houve ainda atividades recreativas na piscina da Salvamar. 

Para a subsecretária da Semop, Kelly Morais, é necessário fortalecer ações que são preventivas, voltadas para as pessoas com deficiência, mostrando de fato a preocupação da atual gestão com este público. “Neste dia, a Semop fica orgulhosa de ter esses servidores tão imbuídos em salvar vidas. A Salvamar faz um trabalho brilhante durante todo o ano, em escolas, em treinamentos, e temos na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) um grupo que dá todo o suporte. Fico feliz em ver a dedicação desta equipe com a nossa sociedade”. 

Romper barreiras – Para o coordenador e chefe de Planejamento da Salvamar, Kailani Dantas, é muito importante que a Salvamar promova a atividade. “É importante mostrar para a população esse processo de inclusão social, porque esses jovens têm capacidade de exercer qualquer competência e o que precisam mesmo é do amparo dos outros. Para nós da Salvamar, que estamos incluídos em diversos projetos, como o ParaPraia, hoje é importante mostrar como o nosso órgão está preocupado com essa luta diária dessas pessoas”. 

O orientador social da Apae, Fábio Maurício, contou que a ação mostra como barreiras estão sendo rompidas nas áreas sociais e educacionais, trazendo os assistidos para a ação na Salvamar. “A Apae, durante o ano, vem trabalhando o empoderamento, inclusão social e mostrando que, independentemente da deficiência, ela pode fazer parte deste mundo, só basta a sociedade também sensibilizar e ter empatia perante as situações de preconceito. É importante essa iniciativa, porque mostra que o mar é perigoso, mas existem pessoas qualificadas na Prefeitura para o resgate, além de orientar as famílias e usuários para terem maiores cuidados na praia, procurando os salva-vidas”. 

Noções básicas – A dona de casa Marinalva Cerqueira, de 40 anos, acompanhava o filho Marcos Davi, de 16 anos. Para ela, a atividade é fundamental para o jovem. “Isso é importante, porque eles aprendem de forma rápida o salvamento, e ele tem uma sobrinha pequena, de dois anos. Então é bom ter noção básica do que fazer”. Já o adolescente se mostrou animado em entrar na piscina, e contou que gostou da oportunidade de aprender coisas novas. 

A dona de casa Eliene Nascimento, de 35 anos, acompanhava a sobrinha Maria Clara, de 15 anos. “Aprovei bastante essa iniciativa, porque eu acompanho todos os passos dela desde quando entrou na Apae, aos nove anos, e sei que ajuda na melhoria dela. Faço questão de estar ao lado, para que evolua cada vez mais”. 

Aguardando o momento de entrar na piscina, Maria Clara demonstrou satisfação com o momento. “Gostei de conhecer aqui, é muito interessante e legal. Fiquei feliz com o convite para passar um dia diferente”.

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