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Secretária da SPMJ enfatiza ações de acolhimento a mulheres vítimas de violência no Carnaval

A secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo, destacou o sucesso da rede de acolhimento, montada pela Prefeitura, às mulheres vítimas de violência no Carnaval de Salvador. O trabalho de atenção integral à população feminina não ocorre apenas nos dias de folia, mas durante todo o ano, nos três Centros de Referência e Atenção à Mulher disponíveis na cidade.

“Tivemos a manutenção da violência contra a mulher neste Carnaval, mas nós conseguimos, com os Centros de Referência, acolher essas mulheres. Então, neste ano, elas viram que existe esse espaço de acolhimento. Todas serão agora direcionadas para os centros que funcionam o ano inteiro para que a gente não perca essa mulher do radar”, disse Fernanda Lordêlo.

Ao todo, os Centros de Referência e Atenção à Mulher montados nos dois principais circuitos do Carnaval, Osmar (Campo Grande) e Dodô (Barra/Ondina), realizaram 3.462 atendimentos para informações, assistência social, psicólogas e advogadas. Foram 1.669 mulheres atendidas e 273 ocorrências de violência registradas – como assédio, importunação sexual, violência psicológica, agressões ou empurrões.

Durante todo o ano, os Centros de Referência e Atenção à Mulher funcionam na Ribeira, com o Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce, em esquema 24h; em Cajazeiras, com o Centro de Referência Especializado de Atendimento à Mulher Arlette Magalhães; e nos Barris, com o Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares – estas duas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

CAACs – Outra iniciativa de sucesso da SPMJ neste Carnaval foram os Centros de Acolhimento, Aprendizagem e Convivência (Caac), abertos para receber filhos de ambulantes que trabalharam na folia. Ao todo, foram 367 crianças e adolescentes acolhidos em cinco estruturas nos três circuitos da festa. Nestes espaços, eles receberam cinco alimentações diárias e participaram de atividades recreativas e de aprendizagem.

“As mães se mostraram muito satisfeitas. Várias voluntariamente vieram falar conosco, agradeceram pelo acolhimento. Recebemos visitas do Ministério Público, da Defensoria Pública, que acompanharam diariamente o funcionamento dos centros. Fizemos reuniões nas sedes dessas instituições e fomos muito elogiados. Pediram para que a gente seguisse nesse ritmo. Vamos trabalhar para melhorar ainda mais o serviço, mas os resultados foram além das nossas expectativas em termos de acolhimento”, finalizou a secretária da SPMJ.

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