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Sistema Municipal de Cultura é centro das discussões de conferência do setor

Produtores culturais, artistas de variadas vertentes e representantes de movimentos culturais de Salvador participaram nesta terça-feira (30) da V Conferência Municipal de Cultura, realizada no Teatro SESC Casa do Comércio. Promovida pela Fundação Gregório de Matos (FGM), a conferência teve como objetivo buscar entre profissionais do setor e a sociedade civil os subsídios para a construção de uma política cultural consistente, que abranja toda sociedade.

 

A abertura do evento contou com a participação da vice-prefeita Célia Sacramento, que representou o prefeito ACM Neto, do secretário municipal de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, do secretário estadual da Cultura, Albino Rubim, do representante do Ministério da Cultura para Bahia e Sergipe, Lula Oliveira, e do presidente da FGM, Fernando Guerreiro. Nos seus discursos, todos enfatizaram a sintonia entre diferentes esferas de governo para o desenvolvimento da cultura em Salvador.   

 

Para Fernando Guerreiro, a conferência será o ponto de partida para ampliação do diálogo entre artistas e todos os que estão envolvidos na produção cultural de Salvador. A proposta é que as discussões desse fórum resultem em estratégias de promoção do desenvolvimento da cultura. “Sabemos que precisamos avançar em muitos pontos. Um deles é a reabertura de espaços culturais como o Teatro Gregório de Matos e o Espaço da Barroquinha. Isso deverá acontecer em breve”, afirmou o presidente da FGM, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Turismo e Cultura (Sedes).


Eixos – A conferência envolveu dois eixos de discussões. Um deles foi a implantação do Sistema Municipal de Cultura, cujo projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Vereadores e que pretende ser um instrumento de articulação, gestão, fomento e promoção de políticas públicas, bem como de informação e formação na área cultural. Guerreiro destaca que o sistema será fundamental, pois permitirá a instituição de um conselho municipal destinado à cultura e um fundo específico do setor, através do qual será possível captar não só recursos públicos, mas de outros organismos nacionais e internacionais.   

 

Na opinião do presidente do Sindicato dos Artistas da Bahia, Fernando Marinho, as discussões sobre o Sistema Municipal de Cultura são questão crucial que devem ser tratada pelo setor. “A partir das propostas e sua aprovação será possível deslanchar todos os outros processos”, colocou Marinho, lembrando que o sistema municipal atuará de forma integrada aos estadual e federal. 

 

O segundo eixo tratou do tema “Cultura no município: produção simbólica, cidadania e desenvolvimento”. Nele foi abordado o fortalecimento da produção artística e de bens simbólicos, proteção e promoção da diversidade das expressões culturais; garantia do pleno exercício dos direitos culturais e consolidação da cidadania; e economia criativa como uma estratégia de desenvolvimento sustentável.

 

A vice-prefeita Célia Sacramento destacou a vontade política da atual gestão municipal para promover a cultural, especialmente nas áreas de periferia. Célia está à frente do Plano de Leitura e Biblioteca que reúne as secretarias municipais do Desenvolvimento, Cultura e Turismo, Reparação e Educação com objetivo e criar novas bibliotecas e espaços de leitura na cidade.

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