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Prefeitura inicia obras de requalificação na Avenida Sete

Ação faz parte do projeto de ordenamento do comércio informal na região e deverá terminar no dia 15 de dezembro

A Prefeitura do Salvador deu início, nesta semana, às obras de requalificação de 11 das 12 áreas destinadas a ambulantes na Avenida Sete de Setembro, dentro do projeto de ordenamento do comércio informal em Salvador. Inicialmente, estão sendo beneficiados o Beco do Mucambinho e Rua do Cabeça, que receberão melhorias como novo calçamento, cobertura, sanitários químicos e iluminação, além de barracas padronizadas. A Rua Junqueira Ayres é a única que não sofrerá alterações físicas – no local, os ambulantes utilizarão telas para venda de produtos.

 

O Largo do Rosário também já foi interditado e servirá como base operacional para as ações de requalificação. Enquanto isso, os ambulantes foram realocados provisoriamente para a Avenida Sete e retornarão ao ambiente onde trabalhavam após conclusão das obras. "Estamos fazendo a ação de forma gradativa, de acordo com um calendário pré-estabelecido. A nossa preocupação é causar o mínimo de impacto possível tanto para os ambulantes, que precisam garantir o seu sustento, quanto para a população, que precisa ter um espaço ordenado", ressaltou a titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Rosemma Maluf.

 

A execução do serviço está sendo feita pela Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil (Sindec). De acordo com o presidente da Desal, Marcílio Bastos, o custo da intervenção nas 11 ruas é de R$700 mil e o término das obras está marcado para o dia 15 de dezembro. "Além do novo calçamento intertravado, em substituição ao de pedras portuguesas, também vamos produzir as barracas para os camelôs utilizando um novo padrão, mais moderno e funcional", completou Bastos.

 

Atuando no Largo do Rosário há quase 20 anos, Valmir Fonseca, membro da Associação de Ambulantes e Feirantes das Estações e Praças da Cidade de Salvador (Asfaerp), afirmou que o início das obras tem gerado grande expectativa junto aos comerciantes informais. "Após as reuniões com a Prefeitura, sempre levava para meus colegas informações sobre o projeto e, agora, eles estão vendo que está se concretizando. Cria uma ansiedade muito grande e, é claro, a expectativa é das melhores", ressaltou.

 

Projeto

Desenvolvido pela Semop em parceria com a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), autarquia ligada à Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes (Semut), além de representantes de associações de ambulantes de Salvador e apoio do Sebrae, o projeto de requalificação e ordenamento do comércio informal na Avenida Sete estabelece 915 vagas para camelôs em 12 áreas transversais e vai beneficiar cerca de 730 trabalhadores cadastrados na Prefeitura. Os locais foram aprovados pelos próprios comerciantes informais, após cinco reuniões.

 

Haverá também corredores temáticos, a exemplo de venda de frutas ou de oferecimento de serviços, assim como coberturas coletivas ou individuais para cada barraca. O projeto contempla também melhorias na infraestrutura e no paisagismo, para atrair o público ao "shopping a céu aberto", como ressaltou a secretária Rosemma Maluf.

 

O corredor principal estará livre para a população, assim como a Praça Rio Branco, que abriga o Relógio de São Pedro e que ganhará um projeto urbanístico especial. A intenção é devolver a avenida à população, além de resgatar o aspecto turístico do local.

 

Locais do comércio informal a serem requalificados

– Largo do Rosário

– Beco do Mucambinho

– Rua do Cabeça

– Rua 21 de Abril

– Rua Onze de Junho

– Beco de Maria Paz

– Rua Coqueiros da Piedade

– Rua Portão da Piedade

– Rua Nova de São Bento

– Rua 24 de Fevereiro

– Praça Carneiro Ribeiro

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