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Salvador é pioneira no Programa de Saúde do Homem

Serviço presta assistência especializada à população
masculina entre 20 e 59 anos

 

Na última segunda-feira, 15 de julho, comemorou-se
o Dia do Homem – data criada com o propósito de reforçar os cuidados com a
saúde masculina no país. Porém, estudo realizado em seis capitais do país pela
Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aponta um dado crítico: 47% dos homens
entrevistados nunca fizeram exame de próstata e 44% nunca passaram por uma
consulta com o urologista.

 

Para reverter este quadro e estimular a medicina
preventiva, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) lançou, em outubro de 2008, o
Programa de Atenção Integral à Saúde do Homem (NASH) em Salvador – primeira
capital no país a desenvolver a ação. O serviço presta assistência
especializada aos homens na faixa etária de 20 a 59 anos nas áreas clínica,
cardiológica e urológica, e estimula a busca por atendimento médico – o que
pode evitar, por exemplo, o câncer da próstata.

 

Os atendimentos são realizados no Centro de
Referência de Doenças Cardiovasculares Adriano Pondé (CRDC), no bairro de
Amaralina. Antes de chegar ao Núcleo, o homem interessado no bem estar da saúde
deve dirigir-se à unidade do seu bairro para uma primeira consulta com o
clínico geral. Nesse caso, o médico ou o enfermeiro da rede primária identifica
a queixa do paciente e solicita exames complementares. A partir daí, com base
nos critérios para encaminhamento ao NASH, é agendada a consulta no núcleo.

 

O programa conta com cardiologistas, urologistas,
clínicos gerais, enfermeiros, psicólogos e técnicos de enfermagem. Já a equipe
de suporte tem endocrinologista, nefrologista, angiologista, oftalmologista,
dentista, fisioterapeuta, enfermeiro, nutricionista, assistente social,
farmacêutico e biomédico.

 

Dados – A pesquisa feita pela SBU ouviu 5
mil homens de diversas idades, sendo 37% com até 40 anos, 27% entre 41 e 50
anos, 17% de 51 a 60 anos, 10% dos 61 aos 70 anos, e 9% acima de 70 anos. Os
urologistas recomendam que o exame de próstata seja feito anualmente a partir
dos 40 anos em caso de histórico familiar, e a partir dos 45 anos para o
restante da população masculina.

 

A cada três mortes de pessoas adultas, duas são
de homens. Estudos comparativos de gênero comprovam que homens são mais
vulneráveis às doenças, principalmente às enfermidades graves e crônicas, e
possuem tempo de vida 7,6 anos menor que as mulheres. Essa ocorrência está
associada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que a população
feminina aos serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando
os quadros já se agravaram.

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