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Stiep exala encanto e a peculiaridade de cidade do interior

O bairro está localizado numa
posição privilegiada de Salvador e abriga moradores ilustres, como Frank Menezes
e Mariela Santiago


 

Cercado pelos bairros do Costa Azul, Pituba,
Jardim Armação, Boca do Rio e Paralela, o bairro do Stiep possui características peculiares. Ao
mesmo tempo em que se apresenta num formato residencial, concentra grandes e
diversificados empreendimentos comerciais, educacionais, de lazer e turismo.

 

Instituições como a Federação das
Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o Hospital Sarah Kubitschek, o Centro de
Convenções da Bahia, o Centro Universitário da Bahia (FIB / Estácio), o Hotel
Matiz e o escritório regional da Petrobras Distribuidora enriquecem o cenário
do bairro.

 

O Stiep começou a ser povoado no final da década de 60 com
a construção de casas para funcionários da Petrobras. Seu nome origina-se da
sigla Sindicato dos Trabalhadores
das Indústrias de Extração de Petróleo
da Bahia, que há
décadas mantinha sua sede instalada nesse local. Posteriormente, foram
construídos dois conjuntos habitacionais do antigo BNH e só no final da década
de 90 é que começou a construção de grandes prédios empresariais.

 

Recanto de artistas – Por
ser um bairro tradicional, possuir características de cidade interiorana e uma
localização geográfica privilegiada, o Stiep é o lugar onde anônimos e artistas
se misturam. Figuras de destaque da Bahia, como o cantor Netinho; o diretor do
Balé Folclórico da Bahia, Vavá Botelho; e o músico Fábio Rocha, ex-baterista da
Banda Eva, já moraram no bairro e puderam aproveitar da sua beleza.

 

menezesA cantora Mariela Santiago e o ator
Frank Menezes vivem há décadas no Stiep e estão lá até hoje. Morando há 30 anos
no local, Frank ressalta o conforto e segurança do bairro provenientes da
situação geográfica, em função de ser um pequeno morro com curvas, ter
muitas ruas e apenas uma saída,. Ele chama atenção à forte presença da
natureza: "Existem no Stiep vendedores de vassouras, de cesto de roupa, de
peixe, camarão, feijão verde, amolador de tesouras, todos com seus cantos de
mercador". E acrescenta: na minha rua tem mangueira, abacateiro,
cacaueiro, gravioleira, pitangueira e caramboleira! E todo dia é visitada por
sabiás, assanhaços, maritacas, gavião, e vários outros que não sei
identificar", relata.

 

 

 História de morador – Um dos moradores mais antigos do bairro, Karl Franz, chegou ao local em 1973 e foi
ali que criou os cinco filhos. Hoje, além de morar no local, Franz possui um escritório
e no mesmo terreno as filhas já casadas construíram suas residências. 

 

"Comprei meu lote na primeira etapa
que foi vendida ao público num consórcio com o antigo BNH. Um belo dia vindo
pela orla eu me deparei com esse lugar maravilhoso e comprei. Era tudo areia e
plantas nativas. Vivo aqui até hoje, onde tenho meu escritório, minhas duas
filhas, que são casadas, construíram suas casas no fundo.", lembra. Amante
da natureza, adotou a Lagoa dos Pássaros, a  qual cuida com satisfação. Em épocas de seca,
ele chegou a escavar buracos a fim de brotar água, faz capinação no local e
coloca comida para os micos e pássaros. Em frente à sua residência, ele
construiu um pequeno parque com bancos, plantas e aparelhagem para ginástica.

 

As lagoas dos Frades e dos Pássaros são lugares mágicos
para manter contato com a natureza. Nelas se pode encontrar diversas espécies
de pássaros, micos e até mesmo outros tipos de animais silvestres, de acordo
com relato da moradora Rita Cristina, que chegou ainda aos 11 anos no bairro.
Ela conta que era comum se deparar com serpentes rastejando pelo bosque e que certa
vez surgiram vacas pastando à margem da lagoa. Na época de sua adolescência,
saía com a meninada para colher mangas e maracujá e catar andu nos arredores
das dunas, às margens da lagoa.

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