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Prefeitura e HSR firmam convênio que beneficia pacientes com varizes

Expectativa é que sejam oferecidos 700 procedimentos por ano

A Prefeitura do Salvador e o Hospital São Rafael (HSR) assinaram hoje (24) convênio para disponibilizar procedimentos visando melhorias a pacientes que sofrem de problemas de varizes crônicas e utilizam o Serviço Único de Saúde (SUS). Trata-se da técnica de Escleroterapia Ecoguiada com Espuma, que substitui o procedimento cirúrgico através de um método pouco invasivo, indolor, e que permite recuperação rápida do paciente.

 

O convênio permite que Salvador seja a primeira capital brasileira a aplicar o programa beneficiando pacientes do SUS. "Possibilita aos pacientes terem acesso a um tratamento pioneiro, rápido e mais barato. A Prefeitura vai garantir a transferência dos recursos e o Hospital São Rafael vai permitir a assistência a essas pessoas. Com isso, vamos ter menos pacientes nos postos de saúde fazendo curativos, que não resolvem o problema e geram demanda grande. Nos casos mais graves, evita-se que essas pessoas se dirijam aos hospitais para a realização de cirurgias", observou o prefeito ACM Neto.

 

O secretário municipal da Saúde, José Antonio Rodrigues, destacou que serão realizados cerca de 700 procedimentos por ano para pacientes do SUS. "Hoje os pacientes do sistema não têm acesso a esse tipo de serviço e a ideia é que possamos realizar cerca de 60 procedimentos mensais. São cerca de 700 previstos em um ano, para atender quem tem esse tipo de patologia. É muito comum ver pessoas mais humildes com dilacerações graves. Esse é um modo de se ter acesso a uma tecnologia de ponta que venha efetivamente a curar esse tipo de patologia que se agrava nas populações mais humildes", afirmou.

 

Participaram também da cerimônia, no auditório Luigi Faroldi, no HSR, a presidente do Monte Tabor, Laura Ziller, o difusor da técnica no Brasil, o angiologista Marcelo Liberato, e demais médicos da casa.

 

Procedimento

O difusor da técnica no Brasil, o angiologista Marcelo Liberato, explicou que o procedimento representa benefícios significativos ao paciente, que pode rapidamente voltar às atividades normais. "Em vez de retirarmos as varizes cirurgicamente, a inativamos. O paciente não recebe corte, não precisa de internamento, de sala operatória ou anestesia. No ambulatório, nós injetamos a espuma ecoguiada, com controle de qualidade. O benefício é o retorno rápido às atividades, em dois dias, com um resultado igual ou melhor que uma cirurgia", pontuou. Após o procedimento, é necessário usar uma meia elástica e o paciente sai andando normalmente.

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