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Saúde intensifica ações contra dengue

Além das
visitas de rotina, também são realizados mutirões de combate à doença


A
Secretaria de Municipal da Saúde (SMS), através do Centro de Controle de
Zoonoses (CCZ), está intensificando a luta de combate a dengue nos bairros de
Salvador, para evitar o risco de epidemia da doença. Uma equipe de agentes de
endemias do Distrito Sanitário Barra/Rio Vermelho atua nos bairros da Federação
e Engenho Velho da Federação, além das imediações da Avenida Vasco da Gama.

A ação
visa orientar, prevenir e detectar focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor
da doença. O supervisor de área, Robson Xavier, esclarece que as pessoas hoje
já são mais receptivas com o trabalho dos agentes. "Com a educação gradual que
estamos provendo, as pessoas estão mais conscientes do perigo".

Um dos
locais visitados nesta segunda-feira (23) foi uma oficina, localizada na Vasco
da Gama, onde não foram encontradas irregularidades.  "Evito qualquer
acúmulo de água, verifico os pneus, busco a limpeza e conto com o apoio dos
funcionários nessas ações", contou o proprietário do estabelecimento, Raimundo
Lima.

 

O
ajudante de mecânica Eduardo Nascimento salienta que o trabalho dos agentes é
importante não só na para buscar os focos do mosquito, mas para educar a
população na prevenção. "Eu me preocupo não só com o ambiente de trabalho, mas
também com a minha casa e meus familiares", ressaltou.

 

Além das
visitas de rotina, o CCZ também promove mutirões de combate à doença nos
bairros. A próxima localidade a ser beneficiada é o bairro de Santa Cruz, no
próximo dia 30.

 

Doença

 

A dengue
é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família flaviridae
e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti. De acordo com o
último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado na
primeira quinzena de março, Salvador registrou um índice médio de 2,7%, ou
seja, está em situação de alerta em relação à doença. De acordo com o
Ministério da Saúde, o índice satisfatório é inferior a 1% e, acima de 3,9% de
infestação do mosquito, já é caso de emergência.

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