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Sindicalistas prejudicam usina de asfalto da Prefeitura

 

A
greve de uma pequena parte dos servidores
municipais está prejudicando a Operação Tapa-Buraco há cerca de um mês
por
conta da paralisação da usina onde é produzido o CBUQ (Concreto
Betuminoso
Usinado a Quente), revestimento usado nas ações para recuperação da
malha
viária. Por isso, deixam de ser produzidas 200 toneladas de CBUQ por
dia, o que
corresponde a seis mil toneladas ao final de um mês. Apesar disso, a
Prefeitura está trabalhando para dar continuidade à operação com 24
equipes nas ruas, comprando o material necessário.

 

Em seis meses, a usina já
ficou paralisada por quase 45 dias – antes da greve, servidores também suspenderam
as atividades por duas semanas, quando resolveram retornar às negociações com a
Prefeitura. Estão sem trabalhar 42 pessoas, entre motoristas, funcionários
do setor administrativo, serventes, operadores de pá-carregadeira, de brita,
balança, silo de pó de pedra, profissionais de primação, expedição, fiscais de
tempo, operador de usina, entre outros. O secretário de Infraestrutura e Defesa
Civil, Paulo Fontana, explica que as ações só não foram interrompidas por conta
do esforço da Prefeitura em adquirir material de empresas terceirizadas.

 

"Apesar de não ter diferença no preço, encontramos
alguma dificuldade em conseguir asfalto na quantidade desejada porque não é a
mesma coisa de fabricarmos em casa", observou. Fontana acrescentou que a
operação também foi comprometida pelo volume de chuvas que atinge a cidade. "Só
no mês de junho, para se ter uma ideia, fez sol em apenas dois dias, quando
pudemos dar agilidade às ações, que só podem ser executadas com tempo seco para
garantir a aderência do material", completou.

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