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Pluviômetros automáticos vão dar mais rapidez ao alerta de desastres

 

O trabalho monitoramento da Defesa Civil de Salvador (Codesal) começa a ganhar mais rapidez e eficácia com a implantação em 19 pontos da cidade de pluviômetros automáticos, instrumentos utilizados para medição de chuva, ligados via computador a um sistema nacional de informação. A ação é resultado de uma parceria entre a Codesal, o Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres (Cenad) e o Centro Nacional de Monitoramento de Alerta de Desastres Naturais (Cemanden), que está doando os equipamentos. Na escolha dos pontos instalação dos medidores, foram priorizadas áreas próximas de zonas risco de ocorrências como deslizamento de terra.

 

Hoje, a Codesal já conta com sete equipamentos manuais instalados em diferentes pontos da cidade que serão substituídos pelos novos modelos. A implantação dos pluviômetros automáticos, que tem início dentro dos próximos meses, faz parte do projeto de ampliação do serviço de monitoramento de desastres naturais em todo o país. A iniciativa visa melhorar o conhecimento sobre as chuvas e a precisão do monitoramento, além de contribuir para aumento da eficiência operacional dos serviços de defesa civil.

Mecanismo – Os equipamentos vão funcionar com energia solar e enviarão, a cada 15 minutos, dados sobre os níveis de chuva. As informações registradas pelos equipamentos poderão ser acessadas via internet pelo órgão municipal através do sistema de controle do Cemaden, o que vai permitir uma atuação mais ágil para prevenir a ocorrência de desastres.

 

Na escolha dos pontos para implantação, a Codesal teve que levar em conta diferentes critérios exigidos pelo Cemaden. Entre eles, a área escolhida não pode ficar próxima de árvores e construções muito altas, que poderiam bloquear o fluxo da chuva. Outro ponto importante é a garantia de segurança no local selecionado."A instalação dos pluviômetros automáticos vai ser fundamental para que tenhamos mais precisão no nosso trabalho", diz o diretor geral da Codesal, Alvaro da Silveira Filho. De acordo com ele, os novos equipamentos vão melhorar de forma significativa a capacidade de emitir alertas para as comunidades. "A chuva ainda provoca uma série de problemas em nossa cidade, por isso trabalhamos para minimizar os estragos feitos pela chuva", acrescenta ele.

 

Salvador possui cerca de 600 áreas de risco e pelo menos 2.100 pontos de risco. São encostas que podem ceder com a chuva ou áreas que alagam a depender da quantidade de água que recebem em determinado período. Os novos equipamentos vão permitir monitorar com mais precisão os mais diversos pontos da cidade e, consequentemente, auxiliar no salvamento de vidas.

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