Somente na Fazenda Coutos a
Prefeitura usou 50 toneladas de asfalto para fazer reparos em buracos causados
pela Embasa
O secretário de
Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil, Paulo Fontana, afirmou hoje (09) que
a Prefeitura quer que a Embasa pague a contrapartida pelos prejuízos causados à
cidade por conta de obras mal-feitas e dos problemas nos serviços da empresa.
"Nossa proposta é que a Embasa pague pelo asfalto e mantenha a disposição da
Prefeitura seis equipes para fazer as obras de reparo dos buracos abertos por
conta de rompimento de adutoras e vazamentos na rede de distribuição",
salientou.
Segundo o secretário, os serviços feitos diretamente pela
Embasa não têm qualidade e a Prefeitura acaba tendo que efetuar os reparos, o
que gera um prejuízo aos cofres públicos de aproximadamente R$30 mil por dia
com mão de obra e material. "O asfalto colocado pela Embasa afunda. O trabalho
é feito de forma incorreta, e quem está pagando por isso é a cidade. Se a gente
tiver a contrapartida da Embasa, podemos fazer um trabalho mais efetivo e
economizar recursos para investir em mais equipes de recapeamento e
tapa-buraco", afirmou Fontana.
Ele citou alguns exemplos de prejuízos causados pela Embasa.
A cada 60 dias é identificado o rompimento da adutora de esgoto no trecho entre
o restaurante Sukiyaki, em Ondina, até a Mariquita. Trata-se de uma rede antiga
e que precisa ser trocada pela Embasa, com custo estimado em R$ 1,5 milhão, de
acordo com a Prefeitura. O mesmo problema acontece com frequência parecida em
frente à Caixa Econômica Federal do Rio Vermelho.
"Começamos também a pavimentação da Avenida Juracy
Magalhães e a Embasa rompeu por duas vezes a faixa direita de ônibus no início
da via, no sentido Iguatemi. Não tem 40 dias que a via foi pavimentada e a
empresa não cobre o custo que a Prefeitura tem com a requalificação desses
locais. Abrem-se de 60 a
90 buracos por dia na cidade e não entram com contrapartida. A Prefeitura acaba
arcando sozinha com esse prejuízo", pontuou Paulo Fontana.
