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Prefeitura intensifica abordagem a moradores de rua em Salvador

Desde o mês de maio, quando foram intensificadas as ações de abordagem, a Prefeitura do Salvador, através da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) já encaminhou 617 pessoas para os abrigos da Prefeitura destinados às pessoas em situação de risco social. Somente no Dique do Tororó, 23 moradores que viviam sob os viadutos do entorno foram cadastrados pelas equipes de abordagem e deixaram as ruas.

 

No primeiro momento, todos são submetidos a uma avaliação feita por psicólogos e assistentes sociais e recebem atendimento com higienização e alimentação. Em seguida são enviados para os abrigos da Prefeitura ou reencaminhados para suas cidades de origem ou para casa de familiares. As abordagens são realizadas com o acompanhamento de representantes da Federação Brasileira de Direitos Humanos.

 

"Temos como objetivo oferecer uma vida mais digna e emancipação social a todas as pessoas que moram nas ruas de Salvador. Queremos que elas reconstruam suas vidas com seus familiares, aqui ou nas cidades de onde vieram. Encaminhamos para tratamento aquelas que têm problemas com álcool e drogas, cadastramos em programas sociais como o Bolsa Família, providenciamos documentação e encaminhamos para o Sistema Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm)  aquelas que demonstram interesse em trabalhar", enfatiza o secretário da Semps, Mauricio Trindade.

 

O gestor lembra também que uma outra maneira de reduzir o contingente de pessoas morando nas ruas é deixar de dar esmolas. Este ano, foi lançada a campanha Dê Futuro, Não dê Esmola, com apoio de instituições religiosas e de organizações não governamentais que se dedicam a ajudar pessoas carentes, com o intuito de reduzir a exclusão social, a exposição à violência e às drogas e o abandono. "O ato de dar esmola e comida a quem mora nas ruas acaba sendo prejudicial, pois mantém essas pessoas em um ciclo vicioso de permanência nas ruas. A melhor opção é acionar nossa rede de assistência social para que possamos acolher e abrigar essas pessoas", finaliza Trindade.

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