Em seu lugar,
será erguida uma ampla e moderna estrutura de 2.275 metros quadrados de área, integrada
por 38 boxes
Condenado devido a diversos problemas estruturais
identificados pela Defesa Civil (Codesal), o Mercado Municipal de Itapuã será
demolido nesta sexta-feira (10), a partir das 8h, com conclusão prevista no
mesmo dia. O antigo prédio, que foi
reformado pela última vez há 23 anos, está totalmente desgastado pela ação do
tempo e pela proximidade com o mar.
Ele será substituído por uma nova estrutura
ampliada e modernizada, com três pavimentos, 38 boxes e uma praça alimentação
para dez restaurantes. Criado pela Fundação Mário Leal Ferreira, o projeto para
o novo mercado já está pronto. Após a demolição, será lançada a licitação
pública para contratação da empresa que será responsável pela construção do
empreendimento.
O projeto
– O prédio terá três pavimentos que totalizam uma área de 2.275 metros quadrados.
No primeiro andar, haverá 18 boxes que seguirão as normas vigentes de
acessibilidade, atendendo aos idosos e pessoas com deficiência. No segundo piso,
serão instalados 20 boxes, dois a mais do que o primeiro. O terceiro pavimento
terá uma praça de alimentação, com dez restaurantes.
"O prédio tem problemas graves e corre o risco de
desabamento. Por isso, a Prefeitura optou por construir uma nova estrutura para
dar mais conforto e segurança para os permissionários e a população", explicou o
coordenador de Feiras da Secretaria Municipal da Ordem Pública, Iuri Dias. Ainda
com base no projeto, o mercado terá uma estrutura moderna com três conjuntos de
sanitários masculinos e três femininos em cada andar, além de sala da
administração, elevador e escadas de acesso, depósito, casa de gás, casa de
lixo e área para carga e descarga.
De acordo com o coordenador, durante a obra, 22 dos
27 permissionários serão relocados para módulos pré-moldados que serão erguidos
na Feira de Itapuã, na Avenida Dorival Caymmi. Os demais optaram por se
estabelecer por conta própria, até o final da construção do Mercado Municipal.
"Ao longo de todo esse processo, temos conversado com os permissionários e eles
estão cientes de todos os passos da obra, que, ao final, vai beneficiar a eles
e a toda população", afirmou Dias.
