Com o objetivo de capacitar os produtores e vendedores de gelados comestíveis (sorvetes e picolés) sobre o cumprimento das regras de segurança alimentar, embalagem e rotulagem dos produtos produzidos regionalmente, bem como, boas práticas no acondicionamento e manuseio, a Vigilância Sanitária de Salvador promove na manhã desta quarta-feira (30), no auditório do SENAI Dendezeiros, o seminário “Fiscalização e segurança alimentar na indústria de sorvetes e picolés”.
No evento, serão apresentados aos empreendedores do setor as principais inconformidades identificadas durante as inspeções da Vigilância nas indústrias localizadas na capital baiana e as novas tecnologias que estão sendo utilizadas para produção desses alimentos. Representantes da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também apresentarão as ações de apoio e atendimento às necessidades do empreendedor em Salvador. O seminário conta ainda com a parceria do Sindicato da Indústria Alimentar de Congelados, Sorveres e Sucos.
Histórico das ações – Desde 2009, o trabalho de análise nos gelados comestíveis resultou na notificação de várias empresas devido a problemas na qualidade, implantação deficiente ou inexistente das boas práticas de manipulação, ausência de embalagem e/ou rotulagem, falta de controle da qualidade da água, ausência de responsável técnico e deficiências estruturais. As inconformidades durante a fabricação comprometem os alimentos, oferecendo riscos de contaminar para a população. Por isso, visando regularizar o setor, a Vigilância Sanitária agendará encontros com os produtores para definir um plano de trabalho e implementações de normas que qualifiquem a produção.
Uma das propostas iniciais refere-se a uma embalagem específica que contenha todas as informações técnicas necessárias sobre o produto, para que o consumidor saiba o que está comprando. Serão feitas também parcerias com o Sebrae, Senac e Senai para que haja a regularização das pequenas empresas, além da oferta de cursos de boa gestão e boas práticas de higiene. Qualquer cidadão pode realizar denúncias à Vigilância Sanitária através do Disque Saúde 160, motivando as fiscalizações por parte do poder público.
